Projeto de Padrão de Entrada de Energia Coletivo

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O padrão de entrada de energia coletivo é uma solução que viabiliza o fornecimento de energia elétrica para várias unidades consumidoras, como em edifícios ou conjuntos habitacionais. Ele centraliza o ponto de entrada da energia e distribui de maneira eficiente para os diversos consumidores, através de um sistema de medição coletiva, quadros de distribuição, disjuntores e, em alguns casos, transformadores. 

Esse modelo oferece vantagens como redução de custos, facilidade de manutenção e gestão eficiente do consumo energético, pois a infraestrutura elétrica é compartilhada, evitando duplicação de recursos. Além disso, é regulado por normas técnicas que garantem a segurança e confiabilidade do fornecimento de energia. Assim, o padrão coletivo torna-se uma solução prática e segura para a distribuição elétrica em empreendimentos de maior porte. 

O dimensionamento e aprovação do padrão de entrada de energia coletivo envolve um conjunto de etapas técnicas e administrativas que asseguram que a instalação esteja em conformidade com as normas da concessionária de energia e seja capaz de atender adequadamente à demanda dos consumidores. Essas etapas são essenciais para garantir a segurança, eficiência e conformidade do sistema. Abaixo estão as principais etapas envolvidas no processo: 

  1. Levantamento de Demanda 

O primeiro passo é realizar um levantamento detalhado da demanda de energia do empreendimento, considerando a quantidade de unidades consumidoras e o tipo de consumo (residencial, comercial, etc.). Isso inclui a análise do cálculo de carga total e a estimativa do pico de demanda, a fim de dimensionar corretamente os equipamentos necessários (transformadores, cabos, disjuntores, etc.). 

  1. Definição da Configuração e Equipamentos 

Com base na demanda levantada, define-se a configuração do sistema de entrada coletivo, que envolve a escolha dos principais equipamentos, como: 

  • Transformadores (se necessário para redução de tensão). 
  • Disjuntores e seccionadores para proteção. 
  • Quadro de distribuição para a divisão da energia entre as unidades.
  • Medidores coletivos e, se aplicável, submedidores individuais

Além disso, deve-se determinar o tipo de fiação e cabos que serão usados, considerando os critérios de segurança e capacidade de condução de corrente. 

  1. Projeto Executivo 

Elabora-se um projeto executivo detalhado, com todos os esquemas elétricos e a planta  de localização dos equipamentos. Esse projeto deve atender a todas as normas técnicas da concessionária e regulamentos, como a NBR 5410 para instalações de baixa tensão, NBR 14039 para aterramento, e exigências específicas da concessionária local. 

  1. Submissão do Projeto à Concessionária

O projeto executivo é então submetido à concessionária de energia para análise e aprovação. A concessionária realiza uma avaliação técnica para verificar se o projeto está em conformidade com as normas e se a instalação será capaz de suportar a carga prevista sem riscos à rede de distribuição. Também são avaliadas questões de proteção, segurança, e impactos no fornecimento de energia

  1. Aprovação e Autorização 

Após a análise, a concessionária pode solicitar ajustes no projeto, caso haja alguma inadequação. Uma vez aprovado, o projeto recebe autorização para execução, e a concessionária fornece um termo de responsabilidade para a instalação do padrão de entrada. Em alguns casos, a empresa de energia pode fornecer orientações ou requisitos adicionais para garantir a conformidade da instalação. 

Conclusão 

O processo de dimensionamento e aprovação do padrão coletivo exige atenção a  detalhes técnicos e a conformidade com as normas estabelecidas pela concessionária  de energia. A correta execução dessas etapas assegura a segurança, eficiência continuidade no fornecimento de energia elétrica para as unidades, além de garantir a  conformidade com as regulamentações locais. 

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